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terça-feira, 2 de julho de 2013

Terra Santa

  Terra Santa
A "Terra Santa" é a Palestina do tempo de Jesus; hoje um país moderno, chamado Israel. Graças ao avião, é possível ir do Brasil a Israel com mais ou menos 15 horas de vôo, com escala em Roma ou Lisboa. Quem vai a primeira vez, se converte; e quem foi uma vez, não se contenta enquanto não repetir a viagem. É uma viagem de muita fé e esperança. Sabendo que tudo neste mundo passa, o peregrino aprende a valorizar o mundo espiritual e faz a experiência do convite de Deus: "Sai da tua terra e vai..."


Eis  os   lugares  santos visitados:

Monte Carmelo - A viagem à Terra Santa começa no Monte Carmelo, na gruta do profeta Elias; as monjas carmelitas fazem custódia à gruta de Elias, profeta que viveu pelo ano 800 AC. Viajando ao passado histórico, é possível encontrar o poço de Jacó (1400 AC) e o Monte Sinai, onde Moisés recebeu o decálogo pelo ano 1250 AC. Fazendo a ponte com o Novo Testamento, em Jerusalém, no Monte Sion, está a casa que pertenceu a Joaquim e Ana, os pais de Maria de Nazaré; por isso, Maria, a filha de Sion.

Nazaré 

Um lugar santo que faz perder a fala, devido à emoção, é a Basílica da Anunciação, em Nazaré. No subsolo, a casa de pedra que pertenceu a Maria. No local exato onde o arcanjo Gabriel apareceu a ela está escrito: "Verbum caro hic factum est" - aqui o Verbo se fez carne. Quem olha a cúpula da basílica de baixo para cima, tem a impressão de que o "sim" de Maria se projeta dali para todos os cantos da terra. Nas paredes da basílica, o retrato de Fátima, Lourdes, Guadalupe, Czestochova, Japão, Aparecida... A poucos passos da basílica, a Igreja da Carpintaria de São José. E mais adiante, a única fonte de água de Nazaré, da qual beberam Maria, José e Jesus; todo peregrino bebe naquela fonte.

Ein-Kerem - Ein-Kerem é uma cidade pouco conhecida porque nos Evangelhos não se fala dela; fica perto de Jerusalém. Ali moravam Zacarias e Isabel, os pais de João Batista. Há uma fonte de águas cristalinas da qual a família bebia. A Basílica da Visitação ostenta na fachada frontal uma pintura do encontro de Maria de Nazaré com Isabel; nos muros, "O Senhor fez em mim maravilhas...", escrito em muitas línguas. Dentro da Igreja de São João Batista, o local exato onde o profeta nasceu; e nos muros, o "Bendito seja o Senhor Deus de Israel porque visitou e libertou o seu povo...", em muitas línguas.

Monte  das  Oliveiras




Ele é mencionado pela primeira vez como rota de fuga do Rei David durante a rebelião do seu filho Absalão, depois mais tarde em profetas; mas é mais frequentemente mencionado no Novo Testamento, sendo a rota de Jerusalém a Bethany e o local favorito de Jesus para ensinar seus discípulos, e onde ele chorou por Jerusalém. Aqui, a Igreja Dominus Flevit  foi construída pela ordem  Franciscana em 1954 e desenhada por A. Barluzzi na forma de uma gota na parte de cima, permanece uma igreja Bizantina.





Belém - Basílica da Natividade : 
Depois da Igreja do Santo Sepulcro, a Igreja da Natividade é a segunda Igreja mais famosa da Cristandade, sendo o local do nascimento de Jesus.
         
A Basílica da   Natividade 
É a  Igreja mais antiga da Terra Santa, uma verdadeira jóia da história da arte. Em 326 sua construção foi ordenada por Santa Helena, mãe do imperador romano Constantino. O Imperador Giustiniano, por sua vez, a embelezou em 540. Da primeira época, ainda subsistem alguns mosaicos. O biblista Gianfranco Ravasi, responsável pela Biblioteca Ambrosiana, explica em recente entrevista, que não é apenas esta, a sua antiguidade, a realidade mais importante, senão o fato que exército nenhum ousou profanar este lugar sagrado, ao longo de 17 séculos, nem mesmo o sultão Saladim, ferrenho adversário dos cruzados. Como foi escolhido este lugar? Não apenas por causa da tradição. Já no ano 135 d.C. era conhecido que naquele local a memória cristã conservava um evento muito importante; o imperador Adriano, visando profanar os lugares sagrados cristãos e judeus, ali construiu um templo dedicado ao deus Adonis. 
            Desde sua construção a basílica nunca foi violada e parece até milagroso que todos os exércitos que até ali chegaram, sempre a respeitaram e sempre por motivos religiosos. Em 614, os soldados do imperador persa, Cosroe, se aproximaram da Igreja, já preparavam os fogos para incendiá-la, quando pararam atônitos, os olhares fixos no antigo mosaicos, no alto do templo, representando um cortejo em traje persa. Reconheceram, nos 3 reis magos, sua própria gente e pouparam o edifício. 24 anos mais tarde os árabes, que igualmente andavam queimando todos os símbolos cristãos, pararam à frente da igreja, pois souberam que era dedicada à "Beatíssima Virgem Maria, mãe do profeta Jesus", come diz o Alcorão. Em 1187 Saladim conquistou Jerusalém, mas permitiu que a Basílica da Natividade continuasse aberta ao culto, cobrando apenas um pequeno tributo. Prudentemente os cruzados construíram uma porta de 125 centímetros de altura, que chamaram de "porta da humildade" pois sua pouca altura obrigava as pessoas a se curvarem para poder adentrar a igreja. Na realidade, a baixa altura garantia que pessoas a cavalo não pudessem nela penetrar. 
             Inspirado na Basílica da Natividade, São Francisco de Assis criou, em 1223, o primeiro presépio, na cidade italiana de Greggio, depois de sua visita à Terra Santa. 
           
Em 1717 os franciscanos colocaram uma estrela de prata com quatorze pontas e uma inscrição latina que diz "Aqui, da Virgem Maria, nasceu Jesus". Pensando bem, os problemas maiores surgiram das divergências entre as várias comunidades cristãs, sempre prontas a brigar entre si. Após séculos de litígios, a situação se fixou no atual statu quo, quando, em 1854, o sultão da época dividiu o território entre ortodoxos, armênios e franciscanos, com horários e percursos definidos, o que colocou fim a todas as brigas. Talvez a situação crítica atual possa conseguir uma reaproximação ecumênica, a união entre as várias comunidades. No idioma hebreu, Bet-lehem significa Casa do pão, enquanto em árabe a cidade se chama Bet-laham, Cidade da carne, quase um emblema da encarnação. Como em Jerusalém, também na pequena cidade de Belém, assim como na Basílica, cruzam-se as três religiões: os cristãos a veneram, os muçulmanos sempre a respeitaram como lugar da mãe de Jesus e, para os judeus, é o lugar onde nasceu um judeu, Jesus de Nazareth, uma das grandes figuras do judaísmo.             Monsenhor Ravasi, na mesma entrevista, falando sobre o cerco dos soldados israelenses, afirma que "A esperança é que se confirme a dimensão milagrosa que até hoje poupou a Basílica de profanações e destruições. E que parem as violências". Belém é um lugar sagrado, primeiramente para os judeus, pois é a pátria de Davi. Na Bíblia, no segundo livro de Samuel, Capítulo XXIII, encontramos o episódio que aconteceu durante uma das campanhas contra os filisteus, quando David expressa o extravagante desejo: "Quem me dará a beber das águas do poço que está à porta de Belém?"
Então três valentes penetraram no acampamento dos filisteus e tiraram água do poço que está à porta de Belém, trouxeram-na a David, mas ele não a quis beber e derramou-a em libação ao Senhor.

Rio Jordão 

São mais ou menos 10 metros de largura. O rio começa mais largo, no Lago de Genesaré, do  que termina , no Mar Morto . No lugar onde Jesus foi batizado por João Batista, todo peregrino faz questão de ter a água derramada na cabeça. O Rio onde Cristo foi batizado por João Batista, tem profundidade média de 1 à 3 metros e largura de 30 metros. Na maior parte de seu curso o rio se encontra abaixo dp nível do mar, chegando a 390 metros abaixo deste nível ao desembocar no Mar Morto. Atualmente é a fronteira natural entre Israel e  a jordânia. Hoje em dia  é  uma  das  maiores  fontes  de  água  de   Israel. (
Fonte :
http://medalha.tripod.com/temas/terrasanta.htm )



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